domingo, 12 de dezembro de 2010

Claras Alusões

                                                       

  Ao surgir não surtiu nenhum efeito, que viesse a trazer a surpresa de algo que não se buscava. Seu efeito foi singelo, nada fora da “normalidade”, e sem mais definições.
  Uma vez, o que não era, foi mostrado sem ser... E quem não via, enxergou o invisível. Aquilo que não se buscava, surgiu! Foi aguçado pelo que se viu, embora sem ser concreto o que foi visto, então, o que de singelo se chamara, aos poucos passava a mudar.
  O efeito então, agora é uma metamorfose, que ainda não atingiu sua real definição.
  Mas, se quem mostrou o que não era, perceber que o que não era, é! Então, quem viu o invisível, enxergou o que se via! Assim, foi percebido o que realmente havia. Mas quem mostrou escondeu, e quem viu, fechou os olhos para que não tornasse a ver, porém ali ainda estava...
  Se o que foi escondido, voltar a aparecer... Quem viu, também voltará a ver. Então aquilo que surgiu, mesmo que sem ser buscado, causará outros rumores. A metamorfose então continuará,até que o que via, passará também a mostrar, e aquele que mostrava, passará a enxergar que era recíproco aquilo que foi mostrado.
  Eis aqui descrita, a realidade num “universo utópico”, mas dentro do universo real, em utopia pode passar a ser. Assim então, melhor que se torne... E a metamorfose, não mais assim será chamada... Não retomará a sua forma, mas também não evoluirá... Será apenas um resquício, do que foi e poderia ser.


                                                                                 L.L.J.